segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Creepy Pasta: A Quinta Alice.


 Você já parou pra pensar que, poderia existir uma quinta Alice? Já parou pra pensar que poderia ter realmente um assassino por trás disso? Você já parou pra pensar que poderia ter alguém envolvido nisso?
É exatamente isso que vim fazer aqui! Mentira, depois de tempos pesquisando achei a solução de meus problemas, então fiquem com a Creepy Pasta, e esclareça suas duvidas. Para ficar melhor leia esse post ouvido a musica Alice Human Sacrífice, então vamos lá!

Montagem bosta
Eu sei!
Eu estava no computador, lendo sobre casos macabros. Entenda, sempre fui fissurada em casos estranhos e sinistros. Aquele que me foi passado por um amigo me exerceu especial fascínio, até porque o lindo Vocaloid tinha gravado uma música sobre. Certo, não foi declaradamente sobre, mas qualquer um que já tivesse lido o caso conseguiria perceber que a música TINHA SIM ligação com o caso.

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Ah! E quantas vezes eu escutei O Sacrifício Humano de Alice?
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Aquela CreepyPasta Não saía da minha mente. Quer dizer, a música era viciante, de fato. Ainda mais aliada à Vocaloid e a um caso de Serial Killer.
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Permita-me contar sobre o caso, senão não haveria motivos de eu estar escrevendo isso. Esse caso é chamado de "O Caso Alice", e aconteceu no Japão, de 1999 à 2005. Foram uma série com cada um dos corpos. Em cada uma das cartas o nome "Alice" podia ser lido.
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A primeira Alice (Sasaki Megumi) era uma dona de restaurante que tinha uma personalidade ferina e que gostava muito de festas. Um dia, quando saiu de uma dessas festas, resolveu ir à pé para casa, já que estava bêbada, e não queria dirigir. Negando as caronas que lhe foram oferecidas, a primeira Alice partiu, pra nunca chegar em casa. Na manhã seguinte à festa, um casal ia passando por um bosque que ficava a um quilômetro da casa de Megumi quando encontrou uma trilha de sangue. O casal seguiu a trilha e encontrou o corpo da primeira Alice esquartejado e pendurado em árvores. Não havia mais pistas no local do crime, a não ser um Valete de Espadas enfiado na boca de Megumi, com a palavra "Alice" escrita.
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A música, dublada por Meiko, fala assim da primeira Alice:
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A primeira Alice era uma amazona Vermelha                                  
Segurando em mãos uma espada no País das Maravilhas
Cortando Tudo em seu caminho
Ela era acompanhada por um rastro vermelho.
Essa Alice foi profundamente pelos bosques
Foi capturada por um fugitivo procurado.
Se não fosse pelo rastro vermelho que ela fez.
Ninguém pensaria que ela sequer existiu.
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A segunda Alice (Yamane Akio), era um vocalista de uma banda pouco famosa, e uma pessoa tranquila. Desapareceu de seu apartamento depois de um ensaio da banda. As câmeras de segurança haviam filmado uma figura encapuzada entrando por uma porta lateral e saindo um tempo depois com um saco de lixo em formato estranho.  Na semana seguinte, o dono do bar onde a banda costumava tocar abriu o bar e encontrou o corpo de Akio jogado sobre a mesa, com as cordas vocais arrancadas e um buraco de tiro na cabeça. Sua carta era um Rei de Ouros, com a palavra "Alice" escrita, e foi colocada em suas mãos, junto com suas cordas vocais.
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A música, dublada por Kaito, diz assim:
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A Segunda Alice era um frágil azul.
Ele cantou para o mundo no País das Maravilhas
Enchendo regiões com tantas notas falsas criadas
Aquilo era um louco mundo azul.
Essa nova Alice era como uma rosa
Ele foi baleado e morto por um homem louco
Isso deixou a rosa florescer, triste e vermelha
O que era amado, agora foi esquecido.
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A terceira Alice (Kei Sakura), era uma adolescente muito querida por todos, com sonhos normais de adolescente (Faculdade e essas coisas), Quando foi sequestrada. Seu corpo foi encontrado em uma cova rasa, marcada com a carta "Alice" dela, uma Rainha de Paus. Sakura foi mutilada, os olhos arrancados, a pele esfolada, a boca cortada. Uma coroa costurada à sua cabeça, e julgam que isso foi feito quando ela ainda estava viva.
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E a música, dublada pela DIVA Hatsune Miku:
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A terceira Alice era uma pequena verde
Muito amada e querida no País das Maravilhas.
Ela enfeitiçou pessoas com cada gesto e frase
E criou um estranho país verde.
Essa nova Alice era a rainha do país
Levada embora por um estanho sonho distorcido
Ela tinha medo de perder para a morte
Ela queria para sempre mandar em seu mundo.
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A quarta Alice na verdade são duas pessoas, dois irmãos (Oshiro Hayato e Hina). A irmã mais velha, Hina, era muito teimosa. Seu irmão mais novo era muito inteligente, e pulara até uma série na escola. Foram encontrados mortos em razão de uma injeção letal em suas camas. a janela do quarto estava aberta, logo o assassino poderia ter entrado por ali silenciosamente, dado a injeção nas crianças adormecidas e enãto saído. Cada criança tinha um Ás de Copas que, colocados lado a lado, Formando a palavra "Alice".
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Finalmente, a música diz o seguinte, sobre a quarta Alice, dublada por Rin e Len:
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Enquanto isso, duas crianças chegaram ao bosque
Tiveram uma festa do chá sob as roseiras
O convite do castelo para eles era
Um naipe de coração
A quarta Alice eram dois Irmão gêmeos
A curiosidade deles no país das maravilhas...
Atravessaram milhares de portas
Chegando não muito tarde à um barco amarelo
A rebelde irmã mais velha
E o inteligente irmão mais novo
Pensaram que eram os únicos no País das Maravilhas de Alice...
(E então alguém os mata no vídeo)
Eles nunca acordaram do seu sono profundo
Para sempre eles caminham no País das Maravilhas
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E assim fez-se o Caso Alice e a música Alice do Sacrifício Humano, muito embora alguns traduzam como "O Sacrifício Humano de Alice".
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Alice do Sacrifício Humano soa mais macabro, ao meu ver.
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Bom, você pode estar se perguntando como essa história terminou. O assassino foi pego?
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Duas coisas para você lidar com: O assassino nunca foi pego vivo, e... A história não terminou.
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Bom, eles pegaram um cara chamado Suzuki Yuuto, um mendigo com problemas mentais que alegava não poder se lembrar onde estava na data dos assassinatos e que, coincidente, usava o casaco que pertencia a segunda Alice (o cantor, lembra?). A mancha de sangue que havia na manga realmente pertencia á segunda Alice, de acordo com o DNA. O mendigo disse que um demônio negro sem rosto lhe havia dado o casaco (opa, lembra da figura encapuzada que saiu do apartamento?). O mendigo  foi liberado quando o abrigo do sem-teto disse que Yuuto ficara por lá na noite do assassinato da terceira Alice. O abrigo ficava muito longe da casa de Sakura para que o mendigo cometesse o crime e retornasse para o abrigo sem ser notado.
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É. O mendigo realmente não era o assassino. Eu sou a prova disso.
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Faziam 7 anos desde o último assassinato. Não me pergunte por que tanto tempo se passou, eu mesma não saberia dizer.
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Meu nome? Yume. Tamashiido, Yume. Curiosamente, sou descendente de japoneses, como você mesmo pode verificar.
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Curiosamente, meu nome é "sonho". Por sorte, ninguém aqui sabe onde eu moro.
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Tive grande afinidade com esse caso, desde que li um pouco sobre. Na verdade, a música me viciou, o caso me foi fascinante, e, bem... Um dia ainda irei voltar ao Japão, por certo. Meus pais vieram de lá quando eu tinha 11 anos.Um lance de trabalho do meu pai e tal...
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O que é estranho, visto que meu pai era promotor no Japão e tals, então ele teria de estudar novamente para poder atuar aqui...
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Mas isso não vem ao caso.
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Dois fatos, no caso, me chamaram atenção: as imagens na câmera, mostrando um vulto encapuzado saindo do prédio e;
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A declaração do mendigo de que "um demônio negro sem rosto" lhe havia dado o casaco da segunda Alice.
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Acreditei piamente de que aconteceu no Caso Alice não foi humano. Como alguémpoderia tercoragem de trucidar pessoas, semelhantes, dessa forma?
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Ah, como eu estava enganada...
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Minha mãe me mandou dormir depois da décima vez que eu estava ouvindo Hitobashiri Arisu. O Sacrifício Humano de Alice ou, como eu prefiro, Alice do Sacrifício Humano. Eu levantei contrafeita. No auge dos meus 16 anos, tinha vontade de responder que eu era grande  suficiente para ficar acordada além das 23 horas, mas não podia responder meus pais por questão de educação.
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Rumei em silêncio para meu quarto, após desligar o computador. Ajeitei-me e logo estava na cama. As luzes da casa não tardaram a serem apagadas, e a casa mergulhou naquele silêncio da noite.
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A música continuava tocando em minha mente. E continuava, e continuava...
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Aluz do meu quarto se acendeu de repete. Pisquei por um instante, e levei a mão à frente dos olhos, virando-me para a porta. Meu pai estava parado lá.
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_Então você andou lendo sobre o Caso Alice? - Ele me pediu, se aproximando. Dei-lhe um espaço na cama, e ele se sentou.
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_É... Mas sabe, é uma lenda urbana. Muito louco pra ser verdade.
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_Eu fui o responsável pela investigação do Caso Alice, quando aquele rapaz, Akio Yamane, foi morto. E depois a menina e as crianças Oshiro. A mãe deles se matou...
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_Isso... É... Sério?! Achei que fosse só uma CreepyPasta e...
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_Aconteceu. - Meu pai me cortou, encarando-me seriamente. - Yume, você tem de parar de pesquisar sobre isso. - Aquilo me atordoou. Como assim, parar de pesquisar? - Foi um caso sério e horrível. Não quero você metida com isso. - Ele se ergueu, e rumou para a porta. Parou lá e se virou, me encarando. Seus olhos refletiam a luz do corredor e brilhava de forma medonha - Afinal a música termina com "Quem é a próxima Alice?" Não é? - A porta se fechou suavemente.
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Ele estava me ameaçando, ou blefando para que eu parasse de pesquisar sobre o assunto?
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No dia seguinte encontrei mais algumas coisas sobre o fato, mas tudo estava repetindo e vago. Aquilo poderia realmente ter acontecido?
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Deixei "de molho", por ora, porque se alguém sabia sobre o fato, era meu pai, e ele não iria me contar. Mas havia "algo" que podia saber tanto quanto ele:
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Seu computador.
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A oportunidade perfeita apresentou-se para mim em um sábado de sol. O calor era infernal, e ficar dentro de casa era quase impossível. Minha mãe estava sentada sob o guarda sol, e meu pi bebia um drink à beira da piscina. Logo, eu estava sozinha "dentro de casa". Observei por um instante os barulhos lá fora e saído meu quarto, rumando para o quarto de meus pais, onde o notebook de meu pai estava fechado sobre a mesinha de sua cama. Abri-o, e atela de login foi exibida. Diabos!
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Bom, não podia ser algo tão difícil assim, certo? Meu pai não era exatamente a pessoa mais criativa do mundo. Tentei sua data de aniversário.
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Senha errada.
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Tentei a data de aniversário de minha mãe, senha errada. Minha data de aniversário, senha errada, a data do casamento deles, senha errada. Procurei a pergunta chave. E aquilo me pegou de surpresa.
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A pergunta chave era "Caso".
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Digitei "Alice". O Desktop foi exibido. Bem, tudo bem, então...
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 desktop do meu pai era estupidamente organizado. Isso é um pouco assustador,porque em geral o desktop das pessoas não é organizado, mas o do meu pai era. Tudo estava catalogado em pastas. Acessei uma delas pelo touch screen do notebook. Tinha fotos de família. Fechei-a e vasculhei novamente o desktop. Acessei os Documentos e li os títulos das páginas. Havia uma escrito "sigiloso". Abri-a, mas a pasta me pediu uma senha para ser acessada.
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_Yume? - Minha mãe me chamou. Saqui o pendrive pendurado em um cordão em meu pescoço. Copiei a pasta para dentro dele. Senha.
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Digitei "Alice" novamente. A transferência iniciou. Minha mãe me chamou novamente, mais perto dessa vez. Entrei em desespero, encarando a barra verde da transferência se movendo lentamente.
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Era impressão minha, ou meu pai tinha obsessão pelo Caso Alice?
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_Yume? - Minha mãe parou à porta. Viu-me escorada na cama, o ar-condicionado ligado,com um livro aberto no colo. O computador do meu pai estava fechado, na mesa de cabeceira onde esteve antes. -Você pode me ajudar com o jantar? - Acenei, como se nada tivesse acontecido, e apanhei o controle de cima do notebook, desligando o ar-condicionado que só havia no quarto de meus pais. Junto com o controle, disfarçadamente eu puxei o pendrive,ainda grudado à porta USB.
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Ajudei minha mãe a fazer a janta, evitando desesperadamente o olhar do meu pai, mas ele estava distraído com a TV, e acho que não notou que eu escondia algo dele. Jantamos em silêncio, como sempre ocorria, já que o noticiário passava geralmente na hora em que jantávamos, e meu pai queria ouvir. Tirei a louça da mesa como sempre acontecia, e pedi licença pra me retirar ao meu quarto. Minha mãe concedeu-a, mas meu pai ergueu os olhos para mim, por cima dos óculos, e me chamou,quando eu me virava;
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_Yume? - Sua voz séria me gelou o sangue. Voltei-me e encarei-o. - Durma bem, minha filha. - Acenei.
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_Claro. O senhor também, papai. - Seus olhos retornaram para a tela plana da TV, e eu me lembrei de respirar. Virei-me, e subi quase correndo para o quarto.
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Esperei no escuro, escondida sob as cobertas, até ouvir barulhos no corredor, e esperei mais um pouco, até que os barulhos cessaram, comprovando-me que meus pais tinham ido dormir. Levantei-me, sentindo o frio do porcelanato nos pés descalços.
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A chuva começou do lado de fora, bem quando eu apanhei meu notebook de cima da escrivaninha, levando-o para a cama. Escondi-me embaixo das cobertas,muito embora fosse muito calor, e liguei o computador. O som que ele fazia me parecia um rugido, e meu coração ia sair pela boca. Puxei o pendrive e conectei-o à porta USB. A luz da tela do notebook me cegou, e eu tive de diminuir o brilho.
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Acessei o pendrive, e abri a pasta. A senha me foi solicitada, e eu digitei-a novamente: "Alice". Meus dedos passeando agilmente sobre as teclas do notebook pareciam agora tiros de metralhadora, tamanho o silêncio naquela casa. Conduzi o mouse pelo touchpad do notebook, e abri a pasta chama A1. Haviam 12 fotografias.
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Era uma rua. Estava escuro, mas com as luzes dos postes eu podia ver que era no Japão. Eu não me lembrava de conhecer aquele lugar. Mas, tirando o fato de estar escuro, não havia nada de estranho naquela foto. Passei adiante. A mesma rua escura, mas agora, sob uma das luzes do poste, uma figura parecia caminhar. Era uma mulher, eu percebi. Voltei para a foto anterior e vi a.
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08/22/1999 04:34:16
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Passei novamente adiante:
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08/22/199 04:36:22
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Fui para a terceira foto. Agora o fotógrafo estava mais perto, e a figura que passara sobre uma lâmpada na foto anterior era uma mulher.
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08/22/1999 04:40:15
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Comecei a passar as fotos, percebendo um espaço de minutos entre cada uma delas.
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Na quarta foto, uma mão agarrara o braço da mulher que andava. Ela estava se virando.
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Na quinta, a mulher estava com uma expressão de pânico.
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Na sexta, havia uma faca emergindo de seu ombro.
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Na sétima, seu braço foi arrancado.
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Na oitava, ela não aparecia mais, e o lugar estava mudando.
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Na nona, avançamos pela rua.
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Na décima, estávamos em um bosque, e o lapso temporal entre a nona e a décima foto era maior, quase meia hora. A escuridão era quase total, mas pelo infravermelho da câmera ainda se percebia o que acontecia.

4 comentários:

  1. para aqueles que querem continuar a história eu vou passar o link http://fanfiction.com.br/historia/515138/A_Quinta_Alice/capitulo/1/

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